Este síndroma esta normalmente associado a outras doenças auto imunes como lúpus ou artrite reumatóide, verificando-se também inflamações ao nível dos tecidos.
Apesar de ser possível em qualquer idade é mais comum em idades superiores aos 40 anos e também no sexo feminino.
Em pacientes com esta doença, por razões como hereditariedade, desrregulações hormonais, vírus ou bactérias e mesmo desordens ao nível do sistema nervoso, os linfócitos atacam as membranas mucosas e as glândulas secretoras de lágrimas e salivas, podendo também destruir outros tecidos e mesmo órgãos como rins, pulmões e fígado.
Esta doença também pode surgir como consequência de condições reumáticas, denominando-se secundária.
O diagnóstico deste síndroma costuma ser difícil uma vez que cada organismo reage de maneira diferente ao ataque das suas próprias células e que os sintomas podem ser confundidos com outra doença ou mesmo alterados por certos medicamentos. Regra geral traduzem-se por olhos secos; diminuição da saliva; cáries dentárias; fadiga; edema das glândulas parótidas; dificuldade em mastigar e engolir os alimentos; perda de sabor; rouquidão e tosse seca; infecções orais precedentes; borbulhas na pele ou pele seca; diminuição do muco vaginal.
Após a observação de alguns destes sintomas e da consulta do historial do paciente, o médico parte para outros métodos de confirmação de diagnóstico como:
- Análises ao sangue (para determinar a presença de auto anticorpos e analisar as quantidades de cada componente do sangue);
- Testes oftalmológicos (como por exemplo o teste ás lágrimas de Schirmer, o teste com liquido que localiza as áreas da córnea afectadas ou análise ao olho em busca de inflamações exteriores e interiores);
- Salivograma (raio-x especial que detecta o corante injectado na boca do paciente, revelando o fluxo de saliva e posteriormente a que as glândulas são capazes de produzir);
- Biopsia (ao lábio por exemplo, a fim de detectar grupos de células inflamadas. É extraída uma pequena lasca das glândulas salivares localizadas no lábio e depois analisada ao microscópio);
- Análise à urina (para detectar até que ponto a doença afectou os rins);
Apesar de não ter cura, esta doença pode ser controlada por certos medicamentos como:
- Anti inflamatórios não-esteróides (AINEs): como por exemplo a aspirina e gotas para os olhos, que minimizam as dores e a inflamação;
- Corticosteróides: em gotas para os olhos, e tomados durante um curto período;
- Pilocarpina (Salagen): em casos de redução de saliva. É desaconselhável a pacientes com asma, inflamações da íris, glaucoma, doenças cardiovasculares ou grávidas;
- Cevimelina (Evoxac): induz a produção de saliva;
- Cyclosporine (Restasis): gotas para sintomas relacionados com os olhos;
- Imunossupressores: receitados em caso de problemas mais graves ao nível de outros órgãos.
Uma das formas de acabar com a secura nos olhos é sofrer uma pequena cirurgia, na qual o médico sela as glândulas produtoras de lágrimas, com silício ou colagénio.
Um estudo experimental chegou à conclusão que a injecção do anticorpo monoclonal rituximab causava melhorias dos sintomas da doença. Porém esta descoberta ainda se encontra em estudo.
Muitos dos sintomas podem ser evitados, minimizando o risco do desenvolvimento de respostas imunitárias severas contra o organismo. Devem evitar-se por exemplo o uso de gotas para os olhos artificiais, a bebida exagerada, o uso de cremes hidratantes, fumar, a humidade, os sprays de água salgada. Além disso uma higiene oral bem cuidada é favorável.
Em pacientes com esta doença, por razões como hereditariedade, desrregulações hormonais, vírus ou bactérias e mesmo desordens ao nível do sistema nervoso, os linfócitos atacam as membranas mucosas e as glândulas secretoras de lágrimas e salivas, podendo também destruir outros tecidos e mesmo órgãos como rins, pulmões e fígado.
Esta doença também pode surgir como consequência de condições reumáticas, denominando-se secundária.
O diagnóstico deste síndroma costuma ser difícil uma vez que cada organismo reage de maneira diferente ao ataque das suas próprias células e que os sintomas podem ser confundidos com outra doença ou mesmo alterados por certos medicamentos. Regra geral traduzem-se por olhos secos; diminuição da saliva; cáries dentárias; fadiga; edema das glândulas parótidas; dificuldade em mastigar e engolir os alimentos; perda de sabor; rouquidão e tosse seca; infecções orais precedentes; borbulhas na pele ou pele seca; diminuição do muco vaginal.
Após a observação de alguns destes sintomas e da consulta do historial do paciente, o médico parte para outros métodos de confirmação de diagnóstico como:
- Análises ao sangue (para determinar a presença de auto anticorpos e analisar as quantidades de cada componente do sangue);
- Testes oftalmológicos (como por exemplo o teste ás lágrimas de Schirmer, o teste com liquido que localiza as áreas da córnea afectadas ou análise ao olho em busca de inflamações exteriores e interiores);
- Salivograma (raio-x especial que detecta o corante injectado na boca do paciente, revelando o fluxo de saliva e posteriormente a que as glândulas são capazes de produzir);
- Biopsia (ao lábio por exemplo, a fim de detectar grupos de células inflamadas. É extraída uma pequena lasca das glândulas salivares localizadas no lábio e depois analisada ao microscópio);
- Análise à urina (para detectar até que ponto a doença afectou os rins);
Apesar de não ter cura, esta doença pode ser controlada por certos medicamentos como:
- Anti inflamatórios não-esteróides (AINEs): como por exemplo a aspirina e gotas para os olhos, que minimizam as dores e a inflamação;
- Corticosteróides: em gotas para os olhos, e tomados durante um curto período;
- Pilocarpina (Salagen): em casos de redução de saliva. É desaconselhável a pacientes com asma, inflamações da íris, glaucoma, doenças cardiovasculares ou grávidas;
- Cevimelina (Evoxac): induz a produção de saliva;
- Cyclosporine (Restasis): gotas para sintomas relacionados com os olhos;
- Imunossupressores: receitados em caso de problemas mais graves ao nível de outros órgãos.
Uma das formas de acabar com a secura nos olhos é sofrer uma pequena cirurgia, na qual o médico sela as glândulas produtoras de lágrimas, com silício ou colagénio.
Um estudo experimental chegou à conclusão que a injecção do anticorpo monoclonal rituximab causava melhorias dos sintomas da doença. Porém esta descoberta ainda se encontra em estudo.
Muitos dos sintomas podem ser evitados, minimizando o risco do desenvolvimento de respostas imunitárias severas contra o organismo. Devem evitar-se por exemplo o uso de gotas para os olhos artificiais, a bebida exagerada, o uso de cremes hidratantes, fumar, a humidade, os sprays de água salgada. Além disso uma higiene oral bem cuidada é favorável.
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